Papershow é um quadro branco portátil, apresentação, muito mais.
Tudo começou com o quadro-negro, que permitia escrever em uma superfície grande, visível a todos, e que podia ser facilmente apagada. Até hoje, quadros-negros continuam sendo encontrados principalmente em escolas. É como os professores comunicam suas ideias aos alunos em sala de aula. No entanto, o giz pode fazer bastante sujeira, então o quadro branco foi inventado na esperança de substituí-lo.
Mas, para as escolas, os quadros-negros continuam sendo a superfície preferida. Os quadros brancos, no entanto, tornaram-se muito populares no ambiente de escritório. As cores são mais vivas contra a superfície branca e praticamente não há sujeira ao usá-los. O próximo passo lógico era digitalizar o quadro branco, e é exatamente disso que se trata o Papershow.
O sistema Papershow é composto por três componentes. O primeiro é uma caneta digital Bluetooth que transmite sem fio o que está sendo escrito para uma folha de papel especial, que é o segundo componente. O papel interativo possui molduras de pontos microscópicos que podem ser vistos pela microcâmera infravermelha da caneta. Conforme você escreve, a caneta os utiliza como localizadores de referência, possibilitando rastrear sua posição, o que se traduz no que você está escrevendo. O terceiro componente é a chave USB, que se conecta a qualquer porta USB disponível no seu computador. Ela atua como um receptor que recebe as informações de rastreamento da caneta e as converte no que você estiver desenhando. O alcance da caneta Bluetooth é de cerca de 6 metros da chave USB.
O receptor USB também contém o software Papershow, dispensando instalação para usar a caneta. Basta conectá-la e começar a escrever. Ao remover o pen drive, nada permanece no computador. Isso é especialmente útil se você sabe que há um computador esperando no seu destino. Basta conectá-lo e pronto. O pen drive também possui 250 megabytes de memória, permitindo que toda a sua apresentação seja carregada nele, tornando-o um dispositivo verdadeiramente portátil.
O Papershow também permite importar qualquer apresentação do PowerPoint que você criar. Basta selecionar a opção de importação e seu arquivo do PowerPoint será convertido em uma apresentação do Papershow. Usando uma impressora colorida (a impressão deve ser azul para que a câmera da caneta possa vê-la), basta imprimir o arquivo do PowerPoint convertido no papel do Papershow. A partir daí, você pode controlar toda a apresentação do PowerPoint simplesmente tocando com a caneta em qualquer um dos itens do menu de navegação do papel no lado direito da página. Outros ícones no papel permitem controlar a cor da caneta, a espessura da linha, criar formas geométricas como círculos e quadrados e até mesmo desenhar setas, além de linhas perfeitamente retas. Há também as opções Desfazer e Privacidade, que permitem apagar a tela imediatamente até que você esteja pronto para prosseguir.
As imagens que você desenha no papel podem aparecer instantaneamente em uma tela de projeção, em uma TV de tela plana ou na tela de qualquer computador executando a maioria dos aplicativos populares de webconferência. Assim, pessoas na mesma sala ou qualquer pessoa conectada à internet podem ver imediatamente o que você desenhar no papel.
Há opções que permitem converter seus desenhos em um arquivo PDF e enviar por e-mail o que você desenhar. O Papershow atualmente funciona em qualquer PC com Windows. Uma versão mais recente, que rodará em computadores Windows e Macintosh, está prevista para ser lançada no primeiro trimestre de 2010. O Kit Papershow (US$ 199,99) inclui a Caneta Digital, um pen drive, uma amostra de papel interativo, uma pasta que pode segurar o papel interativo através de seus furos pré-perfurados e um pequeno estojo para guardar a caneta e o pen drive.
É possível selecionar uma frequência de rádio diferente para não interferir caso mais de um Papershow esteja sendo usado no mesmo local. Incluem-se vários pares de anéis coloridos para combinar cada caneta com sua respectiva chave USB.
(c) 2009, Serviços de Informação McClatchy-Tribune.
Data de publicação: 28 de dezembro de 2021
